Educar para o pensar espírita é educar o ser para dimensões conscienciais superiores. Esta educação para o Espírito implica em atualizar as próprias potencialidades, desenvolvendo e ampliando o seu horizonte intelecto-moral em contínua ligação com os Espíritos Superiores que conduzem os destinos humanos.(STS)

Base Estrutural do © PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001): Consulte o rodapé deste Blog.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

24ª. AULA - Prof. Denizard H.L.Rivail, Allan Kardec



Objetivos Específicos
Elucidar que Allan Kardec, na posição intelectual de educador, teve grande importância na organização de toda a obra da Codificação; seu espírito crítico, porém equilibrado garantiu, até os nossos dias, as conexões práticas necessárias ao aprendizado e aprofundamento do Espiritismo.(STS)

Prof. Denizard H.L.Rivail, Allan Kardec
Todo mundo fala da importância da educação, mas, para a maioria, esta palavra tem um significado extremamente vago, porque poucas pessoas chegaram a fazer uma idéia precisa de tudo o que ela abarca.(...) A educação é a arte de formar os homens; a arte de fazer eclodir neles os germes da virtude e abafar os do vício; de desenvolver sua inteligência e de lhes dar instrução própria às suas necessidades. (...) Numa palavra, a meta da educação consiste no desenvolvimento simultâneo das faculdades morais, físicas e intelectuais. (Textos Pedagógicos, D. H. Léon Rivail).

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

23ª. AULA - O Sermão do Monte - 2a. Parte


Jesu, Salvator Mundi (Leonardo Da Vinci)

O Sermão do Monte
Objetivos Específicos - (ver 22a. Aula)
As Bem-Aventuranças

ESPAÇO INTERATIVO

Destacar 2 ou mais textos do item (5) do Programa-VER relacionando-os com as demais obras da Bibliografia, resumir num texto de 40 linhas e trazer para o Espaço Interativo.

domingo, 6 de novembro de 2011

23ª. AULA - O SERMÃO DO MONTE - 1a. AULA


Objetivos Específicos
Detalhar o Sermão do Monte, elucidando que lá estão contidas as regras de conduta ética e moral do ser humano, Espírito imortal, conduzindo-o ao respeito pela Vida de todas as formas considerada, e ao pleno conhecimento das Leis Divinas, em nós insculpidas na própria consciência como a marca do obreiro, Deus, em sua obra. (STS)

O Sermão do Monte
Se todos os livros da Humanidade se perdessem, e só se conservasse o Sermão da Montanha de Jesus, nada estaria perdido. (Mahatma Gandhi)
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas somente aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mateus VII : 21-23)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

22ª. AULA - A Perfeição


Objetivos Específicos
Explicar que as palavras de Jesus ao povo e aos discípulos tinham finalidades diferentes: aos primeiros, encaminhar e educar; aos segundos, elucidar e educar; à humanidade do futuro, educar; Jesus, o Grande Educador do Espírito, Mestre de todos, Guardião da Terra mostra os caminhos para o auto conhecimento, desvelando a imensa capacidade de sermos perfeitos dentro de nossa restrita perfectibilidade. (STS)

A Perfeição
Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, fazei o bem aos que vos tem ódio, e orai pelos que vos perseguem e caluniam; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus, o qual faz nascer o sol sobre maus e bons, e vir chuva sobre justos e injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis nisso de especial? Não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial. (Mateus, V:44-48).

Há uma ativa ordenação ética no universo, não resultante de inaceitável mecanismo de punições eternas ou recompensas imerecidas, mas por dispositivos conscienciais que automaticamente nos suscitam os impulsos corretivos, quando erramos, ou crescente sensação de pacificação e plenitude à medida em que vamos adotando melhores padrões de procedimento. (Hermínio C.Miranda, A Memória e o Tempo).

terça-feira, 25 de outubro de 2011

21ª. AULA - A ÉTICA ESPÍRITA



Objetivos Específicos
Elucidar que os princípios de ética e moral foram trazidos pelos Mestres da Vida, como Sócrates, Moisés, Kardec, e, essencialmente Jesus de Nazaré pontuam e direcionam o ser humano à plenitude de suas capacidades. (STS)
Ética Espírita
O Senso Moral é um atributo da alma humana que desperta paulatinamente, conforme os degraus evolutivos que o Espírito vai galgando. A finalidade da existência é adquirir o mais perfeito Senso Moral, que se exprime através do Amor a Deus, ao próximo, à Vida e à Criação. (STS)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

20ª. AULA - Fé e Razão


Objetivos Específicos
Explicar que o debate entre Fé e Razão é tão antigo quanto a busca do homem pela sua própria origem; entrando pela Idade Média e chegando aos nossos dias, Fé e Razão foram separados na mesma medida em que Religião e Ciência se opõem frontalmente.
Elucidar que a Filosofia Espírita traz o poderoso elo de ligação entre ambas, uma vez que jamais poderão prescindir uma da outra.(STS)

Fé e Razão
Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade. (Dístico da abertura de O Evangelho Segundo o Espiritismo.)
Para crer, não basta ver, é necessário sobretudo compreender. (...) A fé raciocinada, que se apóia nos fatos e na lógica, não deixa nenhuma obscuridade: crê-se, porque se tem a certeza, e só se está certo quando se compreendeu. (Allan Kardec)

O debate ao lado “Ciência vs. Religião” foi realizado numa TV Educativa brasileira, entre um padre jesuíta e historiador, uma professora de filosofia e um pesquisador em física: seleção das espécies em Darwin e no neo-darwinismo, gnose e filosofia, a departamentalização do conhecimento, as respostas que a Bíblia não dá, o homem comum com seus dramas pessoais e as respostas que procura, o medo de Deus (castigos divinos), as religiões fundamentalistas, o pecado, células-tronco, e, finalmente, o grande enigma: Deus e a Vida.
Estas são algumas das questões discutidas pelos palestrantes: Qual a proposta do Espiritismo para todas elas?

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

19ª. AULA - Antigos Cristãos na Codificação Espírita- 3a. Parte



Objetivos Específicos: os mesmos das 1a. e 2a. partes.
Personagens: JOÃO, Apóstolo e Evangelista, ERASTO (Discípulo de Paulo de Tarso), LÁZARO, EMMANUEL.
Também abordaremos a Bibliografia 1 e a Bibliografia 2 do Programa VER.


SE VOCÊ QUE ESTÁ NO BRASIL E NO EXTERIOR DESEJAR O PROGRAMA DO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS - VISÃO ESPÍRITA DA RELIGIOSIDADE, ENTRE EM CONTATO CONOSCO ATRAVÉS DO EMAIL: ver_cefe@hotmail.com
COLOQUE-SE COMO SEGUIDOR DOS BLOGS DO EFE E DO VER !

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

19ª. AULA - Antigos Cristãos na Codificação Espírita - 2a. Parte



Os Objetivos Específicos desta aula são os mesmos dos da 1a. parte (vide abaixo).
Assista à entrevista ao lado e tire as suas conclusões para o futuro debate em Aula.

SOBRE MÚSICA E FILOSOFIA:
Você deve estar se perguntando o que Música tem a ver com Filosofia Espírita,Filosofia e Religiosidade ? Tem tudo a ver,veja a próxima postagem no blog http://filosofandocotidiano.blogspot.com

Ao lado, você encontrará trechos da música de Ottorino Respighi, "Os Pinheiros de Roma", tocada pelas mais renomadas orquestras do mundo, uma delas, "Os Pinheiros da Via Appia"; pois bem, num dos vídeos, há uma cadência entre a câmera e os tambores que acompanham a música, como a demonstrar a marcha do exército romano, na volta para a pátria, a princípio lento e silencioso, mostrando também as ruinas do Império dos Césares (Paulo também foi cidadão de Roma, a cidadania romana era um privilégio em sua época, hoje o conceito de Cidadania evoluiu para o conceito de Direito concedido a todos), até o grandioso "finale", a chegada do exército, vitorioso, na Roma poderosa e inesquecível (ouça com fones de ouvido para captar a riqueza de detalhes dos diversos sons das orquestras).

OUÇA TAMBÉM a música de ZBIEGNIEW PREISNER, composta sobre as palavras de Paulo de Tarso aos Coríntios (I,1-7 e 13) (ESE, cap.XV, 6,7):
Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade (Amor), serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade,nada sou. E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade (O Amor) é paciente; é branda e benfazeja; a caridade (o Amor) não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade (Amor) permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade

terça-feira, 27 de setembro de 2011

19ª. AULA - Antigos Cristãos na Codificação Espírita - 1a. Parte



Objetivos Específicos
Explicar em detalhes as raízes da presença dos antigos cristãos compondo a Falange do Espírito da Verdade; seus exemplos, sua renúncia, seu Amor à causa do Cristo.
Desmitificar-lhes a personalidade, já que o Espiritismo demonstra que não há santos ou santas, mas Espíritos imortais que, através da constância na conscientização e na vivência cristã - e espírita, são capazes de, através do Amor e da inteligência, qualificar-se para missões que os destacam junto à humanidade, deixando como herança de sua presença marcante, caminhos de luz a serem seguidos, em meio às trevas da ignorância e da violência temporárias. Enfatizar que, na vasta obra da Codificação espírita, foram destacadas apenas algumas citações de cada um dos Antigos Cristãos aqui mencionados; o aluno poderá exercitar a pesquisa, se desejar aprofundar-se.
Pesquisar a biografia de cada um dos indicados no Programa. (STS)
Atentar para a Bibliografia Introdutória.
Sobre Paulo de Tarso, Vida e Epístolas; a sua participação no Espiritismo.
(Veja artigo sobre os 70 anos de "Paulo e Estêvão", também no site FEAL:
http://www.feal.com.br/artigo.php?car_id=61&col_id=22&t=70-Anos-de-Paulo-e-Estevao )

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PRIMAVERA !



Saudamos e nos confraternizamos com os colegas do G.E.P.em Filosofia Espírita, e com os colegas de ideal espírita que estudam conosco na França, Inglaterra, Japão, e todos os demais países que nos contatam através dos blogs internacionais do EFE

A PRIMAVERA (veja quadro “Jardin” de Claude Monet no blog http://filosofiaespiritaencantamentoecaminho.blogspot.com) nos remete à ideia de renovação, de reinício, de recomeço; esses passos em nossa existência devem ser floridos, como o jardim de Monet; estamos entrando na Primavera, portanto, renove as suas esperanças, reinicie os planos que a vida lhe propôs, recomece, mas desta vez com alegria, com satisfação, com muito empenho!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

18ª. AULA - Fatos da vida de Jesus através da mediunidade espírita


Objetivos Específicos
Demonstrar que esta aula, especialíssima e rica de conteúdos reveladores de particularidades da convivência de Jesus junto aos seus apóstolos e seguidores, é um extenso manancial, não só de informações fidedignas trazidas pelos Espíritos pesquisadores e estudiosos da historicidade Cristã, mas também situa a própria mediunidade – já consagrada pelo Espiritismo -, como um dos mais fiéis instrumentos de pesquisa acerca de fatos ocorridos no passado. Acentue-se o fato de que os médiuns envolvidos nesta fase do Espiritismo traziam consigo o selo da fidelidade à mediunidade espírita, ética em sua essência. Dia virá em que a mediunidade, equilibrada pelo senso moral altamente desenvolvido, desvelará à humanidade os conteúdos da sua própria História, sem interpretações nem interpolações de ordem política ou dogmática.
Explicar que a mediunidade espírita, quando fruto do estudo, da análise criteriosa, do despojamento de interesses subalternos, pode tornar-se um poderoso elemento revelador das questões universais ocorridas no passado, explicando o presente e criando possibilidades de discernimento quanto ao futuro humano.
Esclarecer que os textos estudados, embora genericamente indicados para o seu desenvolvimento em aula, poderão (e deverão) ser lidos e estudados na íntegra.(STS)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O QUE É ESPIRITISMO - BREVES REFLEXÕES EM AULA


CIÊNCIA ESPÍRITA (LM - O LIVRO DOS MÉDIUNS), FILOSOFIA ESPÍRITA (LE - O LIVRO DOS ESPÍRITOS), RELIGIÃO (NÃO NO SENTIDO DOGMÁTICO – ver Leis Morais, Lei de Adoração) ESPÍRITA (ESE- O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO)= SINTETIZAM O EDIFÍCIO DA DOUTRINA ESPÍRITA

EDIFÍCIO DA DOUTRINA ESPÍRITA; PLANEJAMENTO DOS ESPÍRITOS SUPERIORES NO SENTIDO DE REORDENAR AS CORRENTES DO PENSAMENTO UNIVERSAL (STS)
LE: CONTEXTUALIZAVA, NUMA MARAVILHOSA SÍNTESE, TODA A EVOLUÇÃO INTELECTO-MORAL DO SER HUMANO, ABRINDO-LHE AS PORTAS PARA UMA NOVA VISÃO DE MUNDO
LM: ENTRELAÇAVA VÁRIOS RAMOS DO CONHECIMENTO COM UMA NOVA CIÊNCIA EXPERIMENTAL, PIONEIRA, PORQUE INVESTIGATIVA DE OUTRAS DIMENSÕES JAMAIS ALCANÇADAS PELA RAZÃO
ERGUIDO O PILAR FILOSÓFICO DA DOUTRINA E INDICADOS OS SEUS SUPORTES CIENTÍFICOS OU EXPERIMENTAIS, RESTAVA, PORTANTO, EXPLORAR AS INEVITÁVEIS CONSEQUÊNCIAS RELIGIOSAS E INFERIR AS IMPLICAÇÕES ÉTICAS.
QUE PRECEITOS MORAIS PODERIAM E DEVERIAM SER REFORMULADOS PARA QUE SERVISSEM DE ROTEIRO À CRIATURA NA SUA BUSCA DA VERDADE E NA CONSTRUÇÃO DO REINO DE DEUS ?
“NO CRISTIANISMO SE ENCONTRAM TODAS AS VERDADES – ESPÍRITO DA VERDADE, 1860 – SÃO DE ORIGEM HUMANA OS ERROS QUE NELE SE ENRAIZARAM”
“ESPÍRITAS, AMAI-VOS, ESTE O PRIMEIRO MANDAMENTO; INSTRUÍ-VOS, EIS O SEGUNDO”

PROGRAMA DE RESTAURO DOS ENSINAMENTOS DE JESUS , EM SUA PRIMITIVA PUREZA, LIBERTANDO-O DOS ERROS QUE NELE SE INCRUSTARAM;
BEM COMO ATUALIZÁ-LOS, COM O INSTRUMENTO DA CIÊNCIA ESPÍRITA E DA FILOSOFIA ESPÍRITA OFERECIDOS NA CODIFICAÇÃO
O ESPIRITISMO NÃO VIERA DESTRUIR O CRISTIANISMO, MAS REEDIFICÁ-LO.
1864 : O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
NELE KARDEC SITUOU A DOUTRINA NO CONTEXTO DO EVANGELHO E PROPÔS A ADOÇÃO DA MORAL CRISTÃ
LONGE DE CHOCAR-SE COM AS IDEIAS BÁSICAS DE JESUS, O ESPIRITISMO AS COLOCA SOB NOVA LUZ, REVELANDO ANGULAÇÕES QUE NÃO HAVIAM AINDA SIDO PERCEBIDAS OU COMPREENDIDAS: CONCORDA COM O MESTRE, MAS DISCORDA COM AS PRÁTICAS VIGENTES.
SEM ASSUMIR A POSTURA DE UMA NOVA SEITA RELIGIOSA, O ESPIRITISMO É, DEFINITIVAMENTE, UMA CONCEPÇÃO CRISTÃ DA VIDA ESPIRITUAL, COM TODO O ELENCO DE CONSEQUÊNCIAS QUE DAÍ DECORREM.
“OBRA DE CORAGEM, TANTO QUANTO DE AMOR, ROTEIRO LUMINOSO DE CONQUISTAS ESPIRITUAIS, REPOSITÓRIO DE VERDADES ETERNAS. NELE PODE A FÉ, PELA 1ª. VEZ, ‘ENCARAR FRENTE A FRENTE’ A RAZÃO.” (H.Miranda).
(excertos de autoria de Hermínio C. Miranda (1978), comentados em aula do VER-Visão Espírita da Religiosidade, com os estudiosos presentes)
CONHEÇA O ESPIRITISMO: ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS
CONSULTE OS SEGUINTES BLOGS DE ESTUDO E PESQUISA:


http://filosofiaespiritaencantamentoecaminho.blogspot.com
http://vervisaoespiritadareligiosidade.blogspot.com
http://filosofiaespiritaemediunidade.blogspot.com
http://filosofandocotidiano.blogspot.com
http://spiritistphilosophy.blogspot.com
http://philospiriteravissementetcheminement.blogspot.com
http://filosofiaespiritacomjapao.blogspot.com

domingo, 11 de setembro de 2011

17ª. AULA - O Evangelho Segundo o Espiritismo


Objetivos Específicos
Enfatizar a grande importância deste que é o terceiro tripé da Codificação, composto em 1864, e que representa a base e o roteiro da religião espírita.
Incentivar a leitura e a reflexão constantes sobre os seus ensinamentos, roteiro seguro para a vida; este livro deve ser aplicado nos encontros familiares de Evangelho no Lar, para orientação de todos os seus componentes. (STS)

O Evangelho Segundo o Espiritismo
A palavra de Jesus, cercada de véus obscuros e perdida num tempo mítico é redimensionada com o Espiritismo para a construção dos verdadeiros valores do Espírito. Pouco compreendíamos – hoje, muito sabemos. E por saber, persiste a responsabilidade pelos próprios atos, palavras e atitudes. A palavra de Jesus se torna clara, objetiva, amiga, plena de Sabedoria. (STS)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

16ª. AULA -A Ressignificação da mensagem de Jesus de Nazaré


Objetivos Específicos
Esclarecer que, com o Espiritismo, os ensinamentos e exemplos de Jesus se tornam acessíveis, claros e passíveis de serem compreendidos e vivenciados. Com o Espiritismo, completa-se o ciclo de educação do Espírito humano para a sua plena realização, conduzindo-o ao entendimento de que cabe a ele a responsabilidade pelos próprios atos e ações; que o Bem é acessível a todos e que o mal é um estado temporário do Espírito ainda imaturo; que as Leis Divinas, em sua consciência, aguardam o seu despertamento em plenitude, fruto do próprio trabalho e do exercício do Amor exemplificado por Jesus, para conduzi-lo a planos mais elevados do Espírito.(STS)

O Cristianismo não é uma religião, é uma doutrina do Conhecimento, que fornece elementos para muitas religiões. A finalidade do cristianismo não é a salvação da alma após a morte, mas a sua salvação aqui mesmo na Terra. (JHPires).
E é Jesus, o Ser por excelência, equivocadamente transformado em divindade mitológica, desfigurado pelos hábitos e costumes culturais, pela incompreensão humana, e pelo processo construtivo teológico, quem retorna em Espírito e Verdade contemplando a humanidade com a Doutrina de Luz, o Espiritismo, que anula a sua multiface divina e no-lo mostra como Aquele que vive em Essência, pois o Seu é o modelo evolutivo que toda a Humanidade um dia alcançará. (JHPires)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

15ª. AULA - Visão Espírita da Bíblia – Novo Testamento (os Evangelhos)


Objetivos Específicos
Esclarecer que a mensagem de Jesus de Nazaré foi ensinada e vivida por ele próprio, que nada deixou escrito. Os Evangelhos, embora discordantes quanto a fatos históricos – incluindo a genealogia de Jesus –, e desfigurados pelas centenas de traduções ocorridas ao longo dos séculos, conservaram, ainda hoje, o cerne de seus ensinamentos. E é o Espiritismo quem no-lo revela em Espírito e Verdade, para que possa ser, finalmente, compreendido e vivenciado.(STS)

Podemos dividir as matérias contidas nos Evangelhos em cinco partes: 1) os atos comuns da vida do Cristo; 2) Os milagres; 3) As profecias; 4) As palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da igreja; 5) O ensino moral. Se as quatro primeiras partes têm sido objeto de discussões, a última permanece inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É o terreno em que todos os cultos podem encontrar-se, a bandeira sob a qual todos podem abrigar-se, por mais diferentes que sejam as suas crenças.
( Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, Introdução, I- Objetivo da obra)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

14ª. AULA - A Epopéia Mítica do Cristianismo


Objetivos Específicos
Esclarecer que os ensinamentos de Jesus de Nazaré foram mesclados, bem como a sua própria pessoa, aos conteúdos míticos e místicos de sua época, bem como dos séculos subsequentes. Esclarecer ainda, que, muito embora os seus ensinamentos tenham sido praticamente desconstruídos para acomodar-se à criação das igrejas e aos seus interesses, os Espíritos superiores jamais condenaram ou anatematizaram os homens pelos seus erros, mas sempre ofereceram oportunidades de ressarcimento e entendimento dos verdadeiros ensinamentos de Jesus, fosse pela vinda constante dos missionários do Bem, ou pelo próprio progresso das ideias humanas, facultando-lhes o desejo do saber e da vivência da própria religiosidade. Aprofundar e justificar porque Jesus de Nazaré foi consumido pelo mito criado pelos homens. A Filosofia Espírita no-lo traz de volta para a necessária reflexão quanto à nossa própria destinação, através do Seu Caminho, da Sua Verdade e de Sua Vida. Analisar aprofundadamente a proposta da Filosofia Espírita, que antecipa o processo de desmitificação de Jesus de Nazaré, conduzindo os seres humanos ao entendimento da própria religiosidade em Espírito e Verdade, sem representações míticas; se estas compuseram um dia a jornada do ser em busca de si mesmo e da própria espiritualidade, hoje o enclausura na simbologia, na lenda, na fuga de si mesmo e das questões existenciais que o afligem. (STS)

Se os primeiros cristãos tivessem acreditado na divindade de Jesus, se dele houvessem feito um deus, sua religião ter-se-ia provavelmente submergido na multidão das que o Império romano admitia, cada qual exaltando divindades particulares. O entusiasmo dos apóstolos, a indomável energia dos mártires, tinham sua origem na ressurreição do Cristo (...), prova manifesta da sua própria imortalidade. (Léon Denis). A crença num mito não teria sido suficiente para inspirar aos primeiros cristãos o espírito de sacrifício, o heroísmo em face da morte (...) Jesus é, positivamente, a pedra angular do cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade. (Léon Denis). Só há um Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus. (Paulo de Tarso, I Timóteo). Jesus é mediador, e não redentor, porque a idéia de redenção não suporta exame, é contrária à justiça divina, à ordem do Universo. (Léon Denis).

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

13ª. AULA - O Cristianismo

Capadócia (Turquia)- Valle di Goreme - ecclesias cristãs antigas escavadas na rocha
Objetivos Específicos
Esclarecer que a mensagem cristã, contida nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, é universal, plena e conducente à realização do Espírito de todos os níveis evolutivos. A Doutrina Espírita não só legitima esses conteúdos, como os traz à luz despojados da linguagem mítica. (STS)
O Cristianismo (Duas Aulas)
Havia um intenso trabalho conjugado, entre o plano espiritual e o terreno, para a transformação do mundo. Essa transformação teria de ser fundamentalmente ideológica, pois era preciso, antes de mais nada, transformar a mente do homem, dar-lhe uma nova orientação, para que, depois, o meio social e cultural se transformassem. (JHPires)
O Espiritismo é o Consolador prometido pelo Cristo, Guardião da Terra, que não fundou nenhuma igreja e não está em nenhuma delas, mas no coração de todos os que desejam realmente compreender o mistério da vida, a finalidade da existência terrena. (JHPires)
Espaço Interativo: Debates sobre as aulas.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

FILOSOFANDO O COTIDIANO



O REINO
Onde está? Em quais paragens buscá-lo? Parafraseando Sófocles, ele se situa nos campos floridos da eternidade? Ou está aqui mesmo ? Se está, o que ele nos reserva?

Prepare a sua reflexão para a próxima aula !

sábado, 2 de julho de 2011

FÉRIAS...


HÁ FÉRIAS PARA OS BONS ESPÍRITAS?
AS CONVENÇÕES SOCIAIS NOS DIZEM QUE JULHO É MÊS DE DESCANSO, DE ESPAIRECIMENTO, DE ESQUECER COMPROMISSOS, TRABALHO, PESSOAS ENVOLVIDAS CONOSCO NESSE COTIDIANO.
O SÁBIO ESPÍRITO EMMANUEL DISSE CERTA VEZ QUE NÃO ESTÁVAMOS REENCARNADOS EM SISTEMA DE FÉRIAS, MAS DE MUITO, MUITO TRABALHO.
ENTÃO, REPETIMOS...HÁ FÉRIAS PARA OS BONS ESPÍRITAS?
VIVEMOS UM PERÍODO DOS MAIS GRAVES PARA A EVOLUÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA. SOMOS ENVOLVIDOS A TODO MOMENTO PELAS NOTÍCIAS TRAZIDAS PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E QUE NOS COLOCAM EM ESTADO DE ALERTA. ALGUNS DIRIAM: “AH, MAS MUITA COISA BOA ESTÁ ACONTECENDO...”
CERTAMENTE QUE “MUITA COISA BOA” ESTÁ ACONTECENDO....POR PARTE DAQUELES QUE NUNCA TIRAM FÉRIAS, QUE TRABALHAM ININTERRUPTAMENTE, E QUE FAZEM DE SUAS VIDAS UM VERDADEIRO MANANCIAL DE REALIZAÇÕES RESPONSÁVEIS E PLENAS DE ALTRUÍSMO.
DESTA FORMA, AS PEQUENAS PAUSAS QUE DENOMINAMOS “FÉRIAS” SERVEM PARA REFLEXÃO, LEITURAS, CONVIVÊNCIA COM OS FAMILIARES, COM OS AMIGOS.
TAMBÉM PARA REAVALIAÇÃO DE CAMINHOS...
SIGAMOS OS CONSELHOS DE EMMANUEL, SIGAMOS OS EXEMPLOS DAQUELES QUE, COM SUA DEDICAÇÃO AO BEM, DE QUALQUER FORMA MANIFESTADO, MODIFICAM O QUADRO DE PENÚRIA INTELECTUAL E MORAL QUE ORA ATRAVESSAMOS.
TRABALHEMOS, ESTUDEMOS, PESQUISEMOS, SEJAMOS OS TRABALHADORES DO SENHOR (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XX, item 5, mensagem do Espírito da Verdade), NESTE MOMENTO IMPORTANTE PARA AS NOSSAS VIDAS.

terça-feira, 21 de junho de 2011

FILOSOFANDO O COTIDIANO com a visão de religiosidade que a Filosofia Espírita me oferece



TEMA: UNIDADE DE PENSAMENTO NO CAMPO DA RELIGIOSIDADE ESPÍRITA
Veja ASPECTOS DE ABORDAGEM E DISCUSSÃO e INSTRUÇÕES no email que enviamos nesta data.

PESQUISE NOS BLOGS DO PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS, EM SUAS ANOTAÇÕES NAS AULAS PRESENCIAIS E NA BIBLIOGRAFIA OFERTADA PELO CURSO.

CASO HAJA DÚVIDAS, NÃO HESITE EM PERGUNTAR !

terça-feira, 7 de junho de 2011

12a.Aula-Visão Espírita da Bíblia – Antigo Testamento

Imagem:Codex Sinaiticus, escrito no séc. IV, com 1,4 mil páginas restauradas (Biblioteca Britânica: www.codexsinaiticus.org)

Objetivos Específicos
Destacar a importância da formação religiosa dos povos orientais a traçarem caminhos para o desenvolvimento da religiosidade ocidental que se despira dos mitos com o surgimento da Filosofia, mas que acabara por congelar o pensamento nas vertentes conceituais do raciocínio hermético; a jornada do povo judeu na conservação de seus princípios sócio-culturais e religiosos, que faculta o fortalecimento da implantação do monoteísmo. Utilizar o Texto de Apoio “Espiritismo como 3ª. síntese conceptual”. (STS)

Visão Espírita da Bíblia – Antigo Testamento
A Bíblia encerra fatos que a razão, desenvolvida pela Ciência, não poderia hoje aceitar, e outros que parecem estranhos e derivam de costumes que já não são os nossos. Mas, a par disso, haveria parcialidade em se não reconhecer que ela encerra grandes e belas coisas. A alegoria ocupa, ali, considerável espaço, ocultando sob o seu véu sublimes verdades, que se patenteiam, desde que se desça ao âmago do pensamento, pois logo desaparece o absurdo. (Allan Kardec).

O Espaço Interativo será aplicado na segunda aula deste mesmo tema.
Consulte o documentário Pequena História da Bíblia, neste blog.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

AULA ESPECIAL



Com base nos filmes documentários abaixo:
1) JUDAISMO (DISCO 2 - DA SÉRIE HISTÓRIA DAS RELIGIÕES): este filme tem a sua primeira parte publicada neste Blog;
DISCUSSÃO SOBRE O FILME.

2) O PODER DO MITO (JOSEPH CAMPBELL): esta série tem a sua primeira parte publicada neste Blog;
DISCUSSÃO SOBRE O FILME.

Boas pesquisas !!!!

terça-feira, 24 de maio de 2011

11ª. Aula - O espírito das Revelações


Objetivos Específicos
Destacar as características comuns entre as grandes revelações, que antecipam os magnos momentos da evolução moral e intelectual humana, alavancando o espírito de realização das sociedades.

Desde que se admite a solicitude de Deus para com as suas criaturas, por que não se há de admitir que Espíritos capazes, por sua energia e superioridade de conhecimento, de fazerem que a Humanidade avance, encarnem pela vontade de Deus, com o fim de ativarem o progresso em determinado sentido? (...) Se Deus suscita reveladores para as verdades científicas, pode, com mais forte razão, suscitá-los para as verdades morais, que constituem elementos essenciais do progresso. Tais são os filósofos cujas idéias atravessam os séculos. (Allan Kardec).

Espaço Interativo
Atente para a obra sinalizada para o diálogo em classe!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS


INFORMAMOS AOS NOSSOS PREZADOS ESTUDIOSOS DA FILOSOFIA ESPÍRITA NOS GRUPOS DE ESTUDO E PESQUISA DO EFE-VER, BEM COMO COMPANHEIROS DE IDEAL ESPÍRITA, QUE JÁ ESTAMOS COM O BLOG http://spiritistphilosophy.blogspot.com/ ABERTO PARA O ESTUDO APROFUNDADO DE FILOSOFIA ESPÍRITA AOS PAÍSES DE LÍNGUA INGLESA, E TAMBÉM ÀQUELES QUE DESEJAREM CONHECER O NOSSO TRABALHO NAQUELE IDIOMA.
CONSULTEM TAMBÉM:
http://philospiriteravissementetcheminement.blogspot.com

QUE JESUS E OS BENFEITORES ESPIRITUAIS POSSAM ILUMINAR MAIS ESTE MODESTO TRABALHO DE DIVULGAÇÃO DE NOSSA TÃO AMADA FILOSOFIA ESPÍRITA.

domingo, 8 de maio de 2011

10a. Aula - HORIZONTES CULTURAIS II


Objetivos Específicos
Demonstrar a importância dos povos antigos na construção das sociedades; enfatizar que a mediunidade, como mediunismo primitivo formou os primeiros conceitos do sagrado, no contato com o invisível, posteriormente evoluindo para as religiões no formato de ritos, rituais e cerimônias de acesso ao Divino.

Horizontes Culturais II
Jeová é um deus mitológico, em fase de transição para o “horizonte espiritual”. Nasceu, como todos os deuses agrários, por um processo sincrético. (...) O mesmo sincretismo dos deuses egípcios aparece no deus hebraico. (JHPires)

O Espaço Interativo, com o livro indicado e os DVDs, darão a você uma visão ampla do processo de construção da teogonia e da teologia, que se inicia, como já vimos anteriormente, a partir das manifestações religiosas da mais alta antiguidade.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

9a. Aula - Horizontes Culturais I


NOSSA AULA CONTINUA...
VISUALIZE OS VÍDEOS; ENTENDA COMO O SENTIMENTO DE RELIGIOSIDADE HUMANO SE MANIFESTA ATRAVÉS DA ARTE (MÚSICA) E DA ESTÉTICA (PINTURAS E FILMES).

ESPAÇO INTERATIVO: OS TRÊS CAMINHOS DE HÉCATE de J.H.Pires, CONFORME O CAPÍTULO MENCIONADO EM SEU PROGRAMA.

Imagem: Oráculo de Delfos, Michelângelo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

9a. Aula - Horizontes Culturais


Objetivos Específicos
Aprofundar os seguintes conceitos nesta aula: o sagrado é a fonte comum onde bebem todas as tradições e experiências espirituais, muitas delas sistematizadas em forma de religião mítica, ou mística, que se propaga de geração a geração mediante ritos, símbolos e práticas que se constituem em um universo de crenças e valores significantes, cujo poder empresta eternidade à fugacidade da existência. Porém, a Filosofia Espírita, sem quebrar a mística natural do ser que se projeta na interexistência, abre-lhe perspectivas de plenitude ao conceder-lhe o entendimento de seu próprio processo de crescimento intelectual e moral, em bases de razão e fé. O Espiritismo, mecanismo que faculta a desmitificação dos conceitos humanos presos ao tempo, liberta, conscientiza e responsabiliza o homem por seus pensamentos e atitudes, tornando-o partícipe da obra universal.
(Esta aula está conectada aos Objetivos Específicos do tema “Do Mito à razão em Espiritismo”/EFE - veja o Blog: http://filosofiaespiritaencantamentoecaminho.blogspot.com)

Horizontes Culturais I

Sendo o Espiritismo uma realidade histórica, afirmada pelo codificador e seus sucessores, tem ele o seu passado e o seu presente, como terá o seu futuro. No tempo de Kardec, introduzir alguém no estudo do Espiritismo era introduzi-lo numa realidade nascente, numa verdadeira problemática em ebulição, e principalmente “numa nova ordem de ideias”. Hoje, é introduzir esse alguém num processo já definido, e não apenas numa ordem de ideias, mas também no quadro histórico em que essa ordem surgiu. (JHPires)

VISUALIZE A NOSSA MENSAGEM DE PÁSCOA: http://filosofandocotidiano.blogspot.com

terça-feira, 12 de abril de 2011

8ª. AULA-Mitologia dos povos – mito e verdade


Objetivos Específicos
Trabalhar o mito em seu verdadeiro significado como instrumento interpretativo do mundo na construção da estrutura psicológica dos indivíduos. O mito em seu conceito puramente existencialista – niilista, responde hoje pela perpetuação do apego aos significados estratificados da civilização. Reconhecer que o mito é renovável, hoje como instrumento de propaganda ou linguagem subliminar criando modismos e dependências psicológicas. O ser humano precisa libertar-se dos significados para sair em busca da própria natureza em essência, em espírito: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” - esta é a verdadeira mensagem subliminar a ser trabalhada em todo o contexto da Filosofia Espírita (esta Aula tem sua conexão com a aula de Filosofia Espírita, “O Pensamento Mítico").

Mitologia dos povos – mito e verdade
A Mitologia não é apenas uma coleção de histórias fantásticas. É também, acima de tudo, uma representação do cosmos, uma interpretação dele que se serve de uma linguagem altamente simbólica, metafórica. Os mitos guardam em suas representações uma explicação fabulosa do real que nos põe em contato com dimensões que nos tiram do presente e do empírico por sua enorme força diacrônica e sincrônica. (C.M.Vasques)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

7a. Aula - Princípios Fundamentais em Mitologia


Objetivos Específicos
Trabalhar o significado da Mitologia, fundamento de todas as religiões; demonstrar que a Filosofia Espírita, indo ao cerne do pensamento de Jesus de Nazaré elucida esses momentos que representaram, na trajetória humana, manifestações exteriores do próprio sentimento de adoração à Deus e à criação.

Princípios Fundamentais em Mitologia
Toda a mitologia pagã, nada mais é, em realidade, do que um vasto quadro alegórico das diversas faces, boas e más, da Humanidade. Para quem lhe busca o espírito, é um curso completo da mais alta filosofia (...). (Allan Kardec)(o grifo é nosso).

terça-feira, 29 de março de 2011

6a. AULA - PALAVRA E TRADIÇÃO


Objetivos Específicos
APROFUNDAR o vero sentido da palavra divina, que se manifesta através das Leis Naturais.
Palavra e Tradição
As religiões formalistas dão à palavra um caráter divino e consideram os textos religiosos como a Palavra de Deus. Mas é evidente que Deus, o Ser Absoluto, não necessita dos meios relativos de comunicação de que necessitamos. (...) Por outro lado costumamos dizer que a palavra é criadora. Por isso acredita-se que Deus criou o mundo através da palavra. Trata-se de uma alegoria, de uma simples imagem, mas as igrejas exigem que aceitemos essa imagem como realidade. (JHPires)

segunda-feira, 21 de março de 2011

5a.Aula - ESPIRITISMO E ESPIRITUALISMO


Objetivos Específicos
Ainda nos tempos atuais existem interpretações ambíguas com respeito aos temas desta aula; ESCLARECER, conforme a Bibliografia, que Espiritismo é a última fase do processo de espiritualização humana, com base na fé que ilumina e na razão que direciona. (STS)

As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo têm uma significação bem definida; dar-lhes outra, para aplicá-las à Doutrina dos Espíritos, seria multiplicar as causas já tão numerosas de anfibologia. Com efeito, o espiritualismo é o oposto do materialismo; quem quer que acredite haver em si mesmo alguma coisa além da matéria é espiritualista; mas não se segue daí que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo invisível. (LE, Allan Kardec).

terça-feira, 8 de março de 2011

4ª. AULA-O Espiritismo é uma religião?


Objetivos Específicos
Essa questão tem acompanhado os espíritas desde a implantação do Espiritismo em terras brasileiras. País eminentemente católico, em meio a outras manifestações de religiosismo sectarista, ELUCIDAR – porém sem polemizar - o aspecto religioso do Espiritismo conforme as explicações de Allan Kardec e dos eminentes Espíritos que construíram a codificação espírita, bem como seus continuadores. (STS)

O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai ter às bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre os seus adeptos, nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo-sacerdote. (Allan Kardec, Obras Póstumas). (O grifo é nosso).

TEXTO A SER ESTUDADO NO Espaço Interativo
RODA DE DIÁLOGO: ESTUDO E PRÁTICA com base nos recursos oferecidos pela Aula e pela Bibliografia; ANALISAR DVD (constante do seu Programa e já apresentado em aula) sob a leitura da aula ministrada.

As aulas presenciais serão ministradas simultaneamente pelo prof. Alexandre e pela profa. Sonia.

ESPIRITISMO REVIVENDO O CRISTIANISMO – EIS A NOSSA RESPONSABILIDADE. COMO OUTRORA JESUS REVELOU AVERDADE EM AMOR, NO SEIO DAS RELIGIÕES BÁRBARAS DE HÁ DOIS MIL ANOS, USANDO A PRÓPRIA VIDA COMO ESPELHO DO ENSINAMENTO DE QUE SE FIZER AVEÍCULO, CABE AO ESPIRITISMO CONFIRMAR-LHE O MINISTÉRIO DIVINO, TRANSFIGURANDO-LHE AS LIÇÕES EM SERVIÇO DE APRIMORAMENTO DA HUMANIDADE.
(...) ESPÍRITAS !
É IMPRESCINDÍVEL ESTUDAR EDUCANDO, E TRABALHAR CONSTRUINDO.
SIGAMOS, POIS À FRENTE, OTIMISTAS, SEGUROS DO DEVER E LEAIS À PRÓPRIA CONSCIÊNCIA, NA CERTEZA DE QUE O NOME DE JESUS ESTÁ EMPENHADO EM NOSSAS MÃOS.
(EMMANUEL, RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

3a. Aula - O QUE É RELIGIÃO ?



OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Acentuar a importância do conhecimento acêrca do processo evolutivo das religiões, suas características e influência ao longo da história, bem como sua representatividade junto às sociedades. Não se trata de um estudo comparativo entre religiões, nem tampouco um estudo sociológico de cada uma, individualmente ou em conjunto, mas da análise da própria religiosidade humana, desde as suas manifestações anímicas, passando pelas superstições, pelo apêgo e dependência da palavra escrita nos livros sacros e sua vinculação ao maravilhoso e ao sobrenatural.

O RESUMO, OU A REFLEXÃO RELATIVOS A ESTA AULA SERÃO POSTADOS APÓS A REALIZAÇÃO DA AULA PRESENCIAL.

VISITE TAMBÉM O BLOG SOBRE O ESTUDO APROFUNDADO DE FILOSOFIA E SEUS ASPECTOS CONVERGENTES COM A FILOSOFIA ESPÍRITA:

http://filosofiaespiritaencantamentoecaminho.blogspot.com

ASSISTA A ENTREVISTA DE JOSTEIN GAARDER (3a. Aula do EFE)SOBRE "FILOSOFIA E EDUCAÇÃO", NO BLOG:

http://filosofandocotidiano.blogspot.com

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

2a. Aula - 3a. SÍNTESE CONCEPTUAL


“CADA FASE DA EVOLUÇÃO HUMANA SE ENCERRA COM UMA SÍNTESE CONCEPTUAL DE TODAS AS SUAS REALIZAÇÕES.” (J. Herculano Pires com base em Léon Denis)
Os autores definem com mestria o significado da vinda da Doutrina Espírita no atual estágio evolutivo do planeta, categorizado pelos Espíritos Superiores como de transição. No Evangelho de Mateus (Mt.13, 24-30), encontramos a Parábola do Joio e do Trigo, simbolizando a boa semente plantada pelos próprios seres humanos no terreno fértil de suas existências, sob os auspícios da espiritualidade superior. O texto abaixo reproduz esse processo, que poderá ser encontrado na íntegra na Introdução de O Livro dos Espíritos em sua edição comemorativa de 100 anos - 1957 - ed. Lake.
“INTRODUÇÃO A O LIVRO DOS ESPÍRITOS”
Com este livro, a 18 de abril de 1857, raiou para o mundo a era espírita. Nele se cumpria a promessa evangélica do Consolador, do Parácleto ou Espírito da Verdade. Dizer isso equivale a afirmar que O Livro dos Espíritos é o código de uma nova fase da evolução humana. E é exatamente essa a sua posição na história do pensamento. Este não é um livro comum, que se pode ler de um dia para o outro e depois esquecer num canto da estante. Nosso dever é estudá-lo e meditá-lo, lendo-o e relendo-o constantemente. Sobre este livro se ergue todo um edifício: o da Doutrina Espírita. Ele é a pedra fundamental do Espiritismo, o seu marco inicial. O Espiritismo surgiu com ele e com ele se propagou, com ele se impôs e consolidou no mundo. Antes deste livro não havia espiritismo, e nem mesmo esta palavra existia. Falava-se em espiritualismo e neo-espiritualismo, de maneira geral, vaga e nebulosa. Os fatos espíritas, que sempre existiram, eram interpretados das mais diversas maneiras. Mas, depois que Allan Kardec o lançou à publicidade, ‘contendo os princípios da Doutrina Espírita’, uma nova luz brilhou nos horizontes mentais do mundo.
Há uma sequência histórica que não podemos esquecer, ao tomar este livro nas mãos. Quando o mundo se preparava para sair do caos das civilizações primitivas, apareceu Moisés, como o condutor de um povo destinado a traçar as linhas de um novo mundo: e de suas mãos surgiu a Bíblia. Não foi Moisés quem a escreveu, mas foi ele o motivo central dessa primeira codificação de novo ciclo de revelações: o cristão. Mais tarde, quando a influência bíblica já havia modelado um povo, e quando este povo já se dispersava por todo o mundo gentio, espalhando a nova lei, apareceu Jesus: e das suas palavras, recolhidas pelos discípulos, surgiu o Evangelho. A Bíblia é a codificação da primeira revelação cristã, o código hebraico em que se fundiram os princípios sagrados e as grandes lendas religiosas dos povos antigos. A grande síntese dos esforços da antiguidade em direção ao espírito. Não é de admirar que se apresente muitas vezes assustadora e contraditória, para o homem moderno. O Evangelho é a codificação da segunda revelação cristã, a que brilha no centro da tríade dessas revelações, tendo na figura do Cristo o sol que ilumina as duas outras, que lança a sua luz sobre o passado e o futuro, estabelecendo entre ambos a conexão necessária. Mas assim como, na Bíblia, já se anunciava o Evangelho, também neste aparecia a predição de um novo código, o do Espírito da Verdade, como se vê em João, cap. 14. E o novo código surgiu pelas mãos de Allan Kardec, sob a orientação do Espírito da Verdade, no momento exato em que o mundo se preparava para entrar numa fase superior do seu desenvolvimento. (...)
Cada fase da evolução humana se encerra com uma síntese conceptual de todas as suas realizações. A Bíblia é a síntese da antiguidade, como o Evangelho é a síntese do mundo greco-romano-judaico, e O Livro dos Espíritos, a do mundo moderno. Mas cada síntese não tráz em si tão somente os resultados da evolução realizada, porque encerra também os germens do futuro. E na síntese evangélica temos de considerar, sobretudo, a presença de Jesus, como uma intervenção direta do Alto para a reorientação do pensamento terreno. É graças a essa intervenção que os princípios evangélicos passam diretamente, sem necessidade de readaptações ou modificações, em sua pureza primitiva, para as páginas deste livro, como as vigas mestras da edificação da nova era. (...)

O QUE É O FILOSOFAR ESPÍRITA ?



“Para filosofar precisamos de aprender a ciência do mergulho em nós mesmos.” (J.H.Pires)

Há uma grande importância no significado prático da filosofia e da filosofia espírita, como grandes incentivadores à reflexão que faculta o autoconhecimento e abre amplas perspectivas ao entendimento das magnas questões humanas e espirituais. Se pensarmos em filosofia apenas como uma disposição para o pensar, estaremos minimizando a sua importância no contexto da história humana. Na filosofia, aprendemos a analisar os elementos que compõem a existência do ser-no-mundo; e isto, porque há em nós uma inquietação existencial congênita. Já a filosofia espírita amplia essa busca, e revela a existência do ser interexistente em infinitas dimensões temporais, evolutivas, manifestando as suas luzes ou suas sombras nas formas concernentes ao seu nível de consciência.
A filosofia busca respostas, eleva-se, desenvolve-se, reflete-se, retoma ao reconsiderar as respostas anteriores. Não conclui, apenas conduz. E é nessa caminhada que o ser se descobre, na constante e infinita perquirição de si mesmo. O personagem shakesperiano, Hamlet, frente ao espelho, e com os restos mortais de seu bobo-da-corte à frente, abre essa perspectiva angustiante do nada, do vazio desconcertante e avassalador que nos toma de assalto frente ao silêncio da morte. A grande questão, ele diz, está no ser, ou no não-ser? É nisto (restos mortais) que nos transformamos?
O existencialismo – ou a angústia de existir – exorta o homem a existir inteiramente “aqui” e “agora”, para aceitar sua intensa “realidade humana” do momento presente – o futuro não é outra coisa que visões e ilusões para dar ao nosso presente direção e propósito. “Cem anos após Kardec, a filosofia na França quase se desfez nos sofismas do nada, com Jean Paul Sartre e sua escola. Mas Simone de Beauvoir, companheira e discípula de Sartre, confirma e ilustra as considerações de Kardec, ao escrever: ‘...detesto pensar no meu aniquilamento. Penso com melancolia nos livros lidos, nos lugares visitados, no saber acumulado e que não mais existirá.(...)’, em La Force des Choses”. A aproximação da morte, sob a idéia do nada, acarreta às criaturas mais cultas essa desesperança amarga. (PIRES, J.H.).”
É sob essa angustiante perspectiva que a inteligência humana tem buscado minimizar a realidade inegável e irrecusável da morte. O Pensador (Le Penseur) é uma das mais famosas esculturas de bronze do escultor francês Auguste Rodin. Retrata um homem em meditação profunda, num gestual próprio de quem está em luta com uma poderosa força interna. Tornou-se arquétipo do pensar filosófico como busca de si mesmo. Todos aqueles que já conseguiram ultrapassar a superfície do existir como usufruto das formas, mesmo porque elas trazem em si mesmas o sinal de sua intrínseca fragilidade, se identificam com essa figura. O Pensador traz a angústia da forma dilacerada pelo sofrimento; quase disforme, desproporcional, transmite o intenso drama interior de que é portador. Seu cenho carregado, oculta o olhar que permanece voltado para baixo. Ele não busca respostas no céu acima de seu pensamento, mas na terra abaixo de seus pés. Ele não demonstra um pensar sereno, mas uma dor atormentada pela ausência de respostas. Está nu. Abandonado ou desprovido das ilusões que pudessem ocultar-lhe a própria realidade, ele se expõe. E deixa uma das mais eloquentes mensagens ao ser humano atual: a verdadeira realidade do ser não jaz aqui, na temporalidade perecível, mas na imortalidade daquele que pensa: o Espírito.
As “previsões” de grandes tragédias por acontecer, através do cinema e da TV, retratam, metaforicamente esse drama atual: o ser humano, perdido em seus dramas interiores quer destruir a si mesmo, destruindo a fonte de sua própria existência – o planeta em que vive.
Outros autores cujas obras estão hoje nas telas, utilizam-se dos sentidos humanos (Babel, Ensaio sobre a Cegueira), para um novo mergulho dentro de si, através do mundo sensível, buscando trazer à tona as suas tragédias pessoais projetando-as aos seus semelhantes num movimento catártico, em busca de identificação.
Em 25 séculos de filosofia, temos inumeráveis doutrinas contraditórias. Nenhum dos pensadores ocidentais estiveram de acordo com relação às suas proposições. Há uma insatisfação profunda, gerada pela ausência de concordância. A meta final deve ser a realização, mas quem a conseguiu até agora?
Louvemos todos aqueles que tentaram. Seus esforços imortalizaram a trajetória do espírito humano em sua infinita jornada pelo autoconhecimento. Mesmo aqueles que se perderam no próprio vazio. Assim agiram, pela absoluta necessidade de identificação com o outro, e todos, com Deus.
“Deus está morto”, disse Nietzsche, certa vez. O deus apresentado pelas religiões, este sim, está morto. Morreu por falta de misericórdia, por ausência de amor ao próximo. Morreu por asfixia, mergulhado nos milhões de moedas geradas pela arrecadação criminosa obtida da ingenuidade e da falta de conhecimento. Morreu em cada ritual vazio de respostas, que perpetua a crença de que a crucifixão é nossa libertação (!?). Morreu em cada ser mutilado ou assassinado por balas perdidas ou bombas amarradas ao próprio coração daquele que O busca em desespero. Morreu em cada árvore caída, em cada rio poluído, no super-aquecimento do ar que respiramos.
Morreu ainda, pela ausência de amabilidade, cordialidade e respeito mútuo entre aqueles que se dizem seus seguidores.
Herculano cunhou a expressão “agonia das religiões” (PIRES, J.H.), para bem definir esse processo de transmutação da ostentação para a interiorização. Ostentação da fé, para auto afirmar-se. Para perpetuar a representação olímpica do deus humano sobre a Terra, na figura daqueles que insistem em representá-lo.
Deus não tem representantes. Tem filhos. E foi o maior deles, desfigurado pelo psiquismo arquetípico humano, fazendo de sua pessoa e de suas ações projeções de um herói mitológico, filho de um deus com uma mortal, e, portanto portador de virtudes milagrosas e espetaculares, misto de herói-mártir-guerreiro, que veio libertar-nos do Mal, igualmente projetado na figura arquetípica do anjo decaído que persiste em atormentar os seres humanos com doenças e flagelos, que surge entre nós, num dos momentos mais graves de nossa evolução.
Renascido na doutrina espírita, de forma igualmente simples, assim como viera em pessoa na manjedoura de luz, Jesus transfigura-se no Ser completo, naquele que é uno com o Pai porque identifica-se com suas leis, em sua consciência dilatada pelo Amor aceito porque compreendido.
No formato de Filosofia, o Espiritismo sintetiza os esforços humanos em busca de si, ilustrado pela imagem de O Pensador. Como Filosofia, analisa os elementos que compõem, sim, a existência do ser no mundo, porém, acrescidos da grande jornada que o aguarda na linha do tempo, fora deste mundo também.
O Ser é – jamais poderia não ser. O existencialismo kierkegaardeano, nietzscheniano, sartreano, serviu como uma lâmpada vermelha a pulsar, intemitente, como a dizer: acordem! A angústia beauvoiriana frente às possíveis perdas de seus tesouros intelectuais com o apelo inequívoco da morte, permanece no coração das mães e dos pais que perdem seus filhos adolescentes para as drogas, para o álcool, para o crime, para a sexualidade em patológico desvario.
A desesperança gerada pelo “escândalo” tem seu lenitivo na filosofia dos Espíritos Superiores; Sócrates a antecedeu, com a sua amorável vivência ético-moral com bases na lógica incontestável da Verdade. Platão, com a realidade do mundo das idéias que jazia acobertada no fundo da caverna. Aristóteles, a premência do mundo das formas a delinear a persona e suas realizações.
A Filosofia Espírita não é instrumento para mera elucubração. Nem tampouco de ostentação frente aos troféus humanos e mundanos. É sim uma alternativa, um convite (por ora) para a mudança do atual sistema de pensar.
O pensar filosófico-espírita prevê um universo de auto-descobertas, porém, impõe nesse processo, o reconhecimento da presença de Deus em nós através de suas leis, condutoras de nossa lógica, de nosso desenvolvimento, de nosso evoluir, de nossa amorosidade. As Leis Morais didaticamente definidas pelos Espíritos a Kardec, representam parte do processo de conscientização e de reconhecimento do divino em nós.
Não-ser é o desvario acima descrito; não-ser compõe os torpes sentimentos que nos afastam uns dos outros: a inveja, a soberba com sua filha, a prepotência. Esses elementos, poderosos em sua capacidade auto e alo destrutiva, faz estagnar o ser em sua nulidade existencial. E proclama a sua necessidade de sofrer para despertar.
Tal jornada ainda não terminou. O exemplo de Jesus, permanece como uma imagem-mensagem subliminar a permear o nosso momento existencial. Seu apelo continua pulsando nos corações humanos. A leitura desse chamamento tem sido decodificado de forma errada. Porém, ele continua ali. E quando o ser fartar-se de não-ser, abrirá seu coração e sua mente para o banquete – não o platonico, como representação do sensível, mas o nupcial, o inteligível, porque pleno de alegria, esperança e identificação com Deus.(Sonia Theodoro da Silva- São Paulo-SP-Brasil)