Educar para o pensar espírita é educar o ser para dimensões conscienciais superiores. Esta educação para o Espírito implica em atualizar as próprias potencialidades, desenvolvendo e ampliando o seu horizonte intelecto-moral em contínua ligação com os Espíritos Superiores que conduzem os destinos humanos.(STS)

Base Estrutural do © PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001): Consulte o rodapé deste Blog.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

14ª. AULA - A Epopéia Mítica do Cristianismo


Objetivos Específicos
Esclarecer que os ensinamentos de Jesus de Nazaré foram mesclados, bem como a sua própria pessoa, aos conteúdos míticos e místicos de sua época, bem como dos séculos subsequentes. Esclarecer ainda, que, muito embora os seus ensinamentos tenham sido praticamente desconstruídos para acomodar-se à criação das igrejas e aos seus interesses, os Espíritos superiores jamais condenaram ou anatematizaram os homens pelos seus erros, mas sempre ofereceram oportunidades de ressarcimento e entendimento dos verdadeiros ensinamentos de Jesus, fosse pela vinda constante dos missionários do Bem, ou pelo próprio progresso das ideias humanas, facultando-lhes o desejo do saber e da vivência da própria religiosidade. Aprofundar e justificar porque Jesus de Nazaré foi consumido pelo mito criado pelos homens. A Filosofia Espírita no-lo traz de volta para a necessária reflexão quanto à nossa própria destinação, através do Seu Caminho, da Sua Verdade e de Sua Vida. Analisar aprofundadamente a proposta da Filosofia Espírita, que antecipa o processo de desmitificação de Jesus de Nazaré, conduzindo os seres humanos ao entendimento da própria religiosidade em Espírito e Verdade, sem representações míticas; se estas compuseram um dia a jornada do ser em busca de si mesmo e da própria espiritualidade, hoje o enclausura na simbologia, na lenda, na fuga de si mesmo e das questões existenciais que o afligem. (STS)

Se os primeiros cristãos tivessem acreditado na divindade de Jesus, se dele houvessem feito um deus, sua religião ter-se-ia provavelmente submergido na multidão das que o Império romano admitia, cada qual exaltando divindades particulares. O entusiasmo dos apóstolos, a indomável energia dos mártires, tinham sua origem na ressurreição do Cristo (...), prova manifesta da sua própria imortalidade. (Léon Denis). A crença num mito não teria sido suficiente para inspirar aos primeiros cristãos o espírito de sacrifício, o heroísmo em face da morte (...) Jesus é, positivamente, a pedra angular do cristianismo, a alma da nova revelação. Ele constitui toda a sua originalidade. (Léon Denis). Só há um Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus. (Paulo de Tarso, I Timóteo). Jesus é mediador, e não redentor, porque a idéia de redenção não suporta exame, é contrária à justiça divina, à ordem do Universo. (Léon Denis).