Educar para o pensar espírita é educar o ser para dimensões conscienciais superiores. Esta educação para o Espírito implica em atualizar as próprias potencialidades, desenvolvendo e ampliando o seu horizonte intelecto-moral em contínua ligação com os Espíritos Superiores que conduzem os destinos humanos.(STS)

Base Estrutural do © PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001): Consulte o rodapé deste Blog.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL COM JESUS!!



Soberano Singular
Durante milênios Ele foi aguardado. Falava-se de um soberano
poderoso, governador das estrelas. Um Ser, cujo poder abalaria o
mundo.
Os homens O idealizaram coberto de riquezas, rodeado de servos.
Imaginaram que Seu nascimento seria noticiado a todos os poderosos da
Terra.
Que haveria sons de trombetas e anúncios bombásticos.
Então, Ele chegou.
Aguardou um dia em que a cidade regurgitava de estrangeiros e
todas as mentes estavam voltadas para as questões das suas próprias existências.
Buscou um lugar mais afastado, longe do burburinho das gentes. Um estábulo.
Entre o feno foi-Lhe preparado um improvisado berço. E Ele veio à
luz, tendo como testemunhas silenciosas um boi e um burro.
Animais que simbolizam o trabalho e a submissão.
Escolheu por pai um carpinteiro, um homem de índole pacífica e rija
têmpera. Por mãe, uma jovem mulher, portadora de peregrinas virtudes
e invulgar sabedoria.
Como arautos de Sua chegada teve um coro de vozes celestiais
segredando a almas simples, no campo, as notícias alvissareiras:
chegara o Rei.
E os pastores, deixando suas ovelhas, foram procurar o menino envolto
em panos, conforme lhes falara o celeste mensageiro.
Um nascimento na noite/madrugada. Um menino que dividiria a História
da Humanidade, que conquistaria o reino mais difícil de ser
encontrado: o coração da criatura humana.
Na fragilidade em que Se exilou, de forma temporária, pacientemente
aguardou que o tempo Lhe fosse propício à semeadura para a qual viera.
Quando o tempo se fez, deixou o lar paterno e foi amealhar Seus
seguidores. A nenhum prometeu valores amoedados ou projeção pessoal.
Ao contrário, falou de abnegação, de perseverança e dedicação.
Alertou que nada deviam esperar do mundo porque Ele próprio não era
detentor de uma pedra sequer para repousar Sua cabeça.
Alertou do trabalho incansável a que Ele Se devotava, da mesma forma
que o Pai que está nos Céus.
Disse das aflições e das perseguições que padeceriam, simplesmente por segui-lO e divulgar a Sua mensagem.
Veio para servir, jamais desejando para Si qualquer honraria ou
deferência.
Encontrou o coração dilacerado de uma mãe viúva, conduzindo o
corpo do filho ao túmulo e o restituiu ao materno carinho.
Estendeu convite a um jovem rico de ambições, a uma mulher
equivocada, a um cobrador de impostos, a uma vendedora de ilusões.
Consolou os aflitos corações das mulheres que por Ele derramavam
lágrimas, no caminho do Calvário.
Entregou-Se em sacrifício, sem nenhuma nota dissonante, e dignificou
a morte, aceitando-a em preces ao Pai.
Na data em que Seu nascimento é lembrado, entre cânticos de ventura
e mimosas trocas de presentes, nossos corações se erguem, em preces,
louvando-Lhe a Celeste presença.
E, com sempre inusitada alegria, reunimos a família em torno da
mesa, visitamos os amigos, abraçamos os colegas.
Tudo em nome e em homenagem a um menino, Celeste Menino, vindo das
estrelas ao nosso ainda pobre e sofrido planeta de provas e
expiações.
Rei solar. Rei dos céus. Pastor das almas. Mestre e Senhor. Nosso
Senhor Jesus.
FELIZ NATAL COM JESUS,
Sonia Theodoro da Silva
CEFE- CENTRO DE ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS