Educar para o pensar espírita é educar o ser para dimensões conscienciais superiores. Esta educação para o Espírito implica em atualizar as próprias potencialidades, desenvolvendo e ampliando o seu horizonte intelecto-moral em contínua ligação com os Espíritos Superiores que conduzem os destinos humanos.(STS)

Base Estrutural do © PROJETO ESTUDOS FILOSÓFICOS ESPÍRITAS (EFE, 2001): Consulte o rodapé deste Blog.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

NOSSO PORTAL DE ESTUDOS E EMMANUEL



Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado como um Triângulo de forças espirituais. (Emmanuel)

A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao céu. Nos seus aspectos científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual. (J.H. Pires)

Há uma grande importância no significado prático da Filosofia e da Filosofia Espírita, como grandes incentivadores à reflexão que faculta o autoconhecimento e abre amplas perspectivas ao entendimento das magnas questões humanas e espirituais. (Sonia Theodoro da Silva)

Olá, prezado internauta,

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sexta-feira, 1 de maio de 2015

JESUS DE NAZARÉ – UMA LEITURA ESPÍRITA


 
Muito já se escreveu sobre Jesus de Nazaré, mais de um milhar de livros em todo o mundo; escreve-se sobre a sua presença na segunda pessoa da Trindade, sobre os mistérios que envolvem o seu nascimento e a sua ressurreição, os inexplicáveis milagres atribuídos à sua divindade. As teologias interpretam confusamente a natureza de Deus e Seu Filho como uma só substância dividida em duas frações. Centenas de milhares de livros buscam pelo Cristo histórico, os registros oficiais que atestem a sua real  existência, a sua importância para a comunidade judaica da época, já que a sua presença incomodava os princípios ordenadores do farisaísmo, os dados oficiais de sua morte infamante bem como do julgamento que a antecedeu.

Alguns atribuem a sua vinda como apenas uma das muitas visitas que Ele fez ao mundo, já que por diversas vezes estivera entre nós e ainda voltaria. O seu nascimento de uma jovem virgem apenas repetiu as tradições que envolvem o nascimento de muitos deuses, já que o processo natural da encarnação jamais poderia compor a biografia de um deus, pois a concepção tinha quer ser igualmente divina – assim também nasceram os heróis mitológicos, estes, contudo, frutos do amor carnal entre deuses e mortais.  As profecias  relatadas antes de sua vinda como Jesus, os fenômenos na noite de Natal, a total ausência de informações sobre sua adolescência até a idade adulta, reforçam o miraculoso e o sobrenatural  que abarcam a sua presença.

Muitos investem na ideia de que Ele é um ser extraterrestre que chega na Terra pelos meios tecnológicos altamente avançados de seu planeta. Outros querem que Ele seja como um homem comum, despido da mitologia que cerca Seu nome e Vida, contudo pleno de virilidade e de consequente paixão por uma mulher, preferencialmente aquela que estava próxima a Ele, e dotada do carisma da mulher bela e vivida.

Muitos ainda o querem um grande profeta que rivaliza com outro considerado grande e responsável pela criação de uma vertente religiosa monoteísta; ou seria ele apenas um rabino mal compreendido ou ingênuo que desafiou os poderes de seu tempo representados pelo povo escolhido e pelo conquistador romano?  Sim, pois jamais seria o Messias aguardado já que o mundo permanece em conflito, as enfermidades ceifando vidas, as guerras destruindo nações  inteiras; jamais um Messias seria julgado,  morreria  na cruz infame, e muito menos ressurgiria da morte a conversar com seus discípulos.

Que competência teria alguém nascido de mulher para perdoar pecados, curar leprosos, dar olhos aos cegos, expulsar demônios?

Sem dúvida muitas dúvidas e interpretações ainda surgirão em torno Dele. Porém o pior são as criações fantasiosas e criativas que continuam a monopolizar as atenções, afastando-nos da Sua presença reconfortante e amiga.

O Espiritismo, surgido  entre nós como a síntese do conhecimento, daquele conhecimento despido das suposições meramente humanas, filtrado nas intuições e nas inspirações captadas dos mentores amigos pelos estudiosos trabalhados pelas reencarnações até alcançarem  a sutileza de espírito necessária àquele que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir com sabedoria, pode dar-nos as melhores e mais lúcidas condições de bem compreendermos o Mestre e suas lições. 

E todo este Conhecimento foi transmitido a Allan Kardec, de  maneira simples e objetiva, sem convocações a chancelas academicistas de qualquer sorte; sem religiosismos ou evangelismos; sem ceticismo cientificista, sem interpretações humanas temporais porque estas estão presas ao tempo, à duração humana, não à eterna.
Sonia Theodoro da Silva, bacharelanda em Filosofia.
www.filosofiaespirita.org